Problema:
A dengue resulta da infecção por um dos sorotipos 1, 2, 3 e 4 de um arbovírus e é considerada hoje a mais importante doença viral transmitida por mosquitos. Esses vírus são transmitidos a um hospedeiro suscetível através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti previamente infectada. É estimado cerca de 50 milhões de infecções por ano em todo o mundo, embora muitas sejam assintomáticas. O diagnóstico é baseado na RT-PCR durante a manifestação dos sintomas e pela sorologia pós-infecção, embora sejam ambas pouco sensíveis em fases diversas da infecção. No Brasil, com a queda nos esforços de combate ao mosquito transmissor, a doença voltou a fazer vítimas, principalmente na Região Norte, se alastrando por todo o país, tornando-se um importante problema de saúde pública. Não existem protótipos de sensores ou antígenos desenvolvidos no país, o que gera um alto custo para o poder público. A falta de diagnóstico por falta de kits específicos faz com que a política pública de controle epidemiológico seja subestimada.
Solução:
Utilizamos phage display como estratégia para a descoberta de novos antígenos e peptídeos miméticos em diversos tipos de amostras. Alguns peptídeos potenciais já foram obtidos e estão sendo aplicados em várias plataformas. Outros testes imunomodulatórios serão realizados para definir o potencial terapêutico ou prognóstico destas moléculas.