HTLV-1/2 e Clamídia

Problema: 
Estima-se que no mundo há entre 10 e 20 milhões de pessoas infectadas, sendo que apenas 2 a 3% dos indivíduos infectados desenvolvam ATL (leucemia/linfoma de células T no adulto) e entre 1% e 2% desenvolvam PET/MAH (mielopatia/paraparesia espástica tropical, que é um quadro neurológico degenerativo crônico). O HTLV ainda é associado a imunossupressão e outras desordens inflamatórias. A transmissão viral entre indivíduos ocorre por relação sexual, amamentação, compartilhamento de seringas ou material perfurocortante contaminados, transfusão sangüínea e outros meios que envolvam contato com sangue infectado. Já a infecção por clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum no mundo. Existem apenas 3 tipos de Clamídia, são elas: Chlamydia trachomatis, Chlamydia pscittaci e Chlamydia pneumoniae. A C. trachomatis causa cegueira e DSTs e a C. pneumoniae causa doenças respiratórias semelhante a pneumonia. Em torno de 75% das mulheres e 50% dos homens infectados não apresentam sintomas. Não existem marcadores eficientes para ambas as doenças e nenhum teste sorológico é confiável.
Solução: 
Propomos desenvolver biomarcadores sorológicos com alto desempenho por meio de phage display, tanto para ensaios convencionais quanto para plataformas de diagnóstico rápido. Já possuímos alguns marcadores sorológicos (peptídeos miméticos) que serão validados em larga escala no Pará, e novos proteínas quiméricas e sensores serão testados.