Problema:
A Criptococose é uma doença cosmopolita causada pelo fungo leveduriforme encapsulado, Cryptococcus neoformans que vem assumindo um papel cada vez mais relevante, principalmente em meningites. Considerando as infecções oportunistas que acometem pacientes portadores de HIV, a Criptococose é a segunda mais freqüente. Sua incidência varia em diferentes partes do planeta apresentando-se entre 5 a 10% na Europa Ocidental e Estados Unidos e mais de 20% na África Central e leste da Ásia. Apesar de diversos avanços terapêuticos ainda é considerado difícil o tratamento da Criptococose em indivíduos severamente imunossuprimidos, com até 25% a mortalidade neste grupo, sendo que muito dos sobreviventes poderão apresentar seqüelas neurológicas permanentes.
Solução:
Visamos desenvolver biomarcadores baseados em proteínas, anticorpos e peptídeos miméticos de antígenos não proteicos para a melhoria do diagnóstico e para o monitoramento dos pacientes em tratamento (prognóstico quando a cronicidade da doença), utilizando as tecnologias de phage display, proteômica, e plataformas biofotônicas e eletroquímicas.
